Apesar dessa má fase, nem tudo está perdido para o atormentado Wake. Preocupada com o esgotamento físico e mental do seu marido, Alice tem uma ideia aparentemente irresistível: convidá-lo a passar umas merecidas férias no belo e tranquilo vilarejo de Bright Falls. Vislumbrando a oportunidade de se desligar das maçantes obrigações do dia a dia, e relaxar ao lado de paisagens inspiradoras, Wake acaba aceitando. Ao chegar ao local, porém, ele percebe que nem tudo sairá conforme o planejado.
Com o intuito de incentivar a sua criatividade, Alice presenteia Wake com uma máquina de escrever. Ela também sugere que ele visite um renomado médico da região, famoso por tratar de pacientes com problemas similares. Furioso por perceber que as férias não sairiam como previa, somado ao sufocante assédio dos fãs da região, Wake acaba tendo uma séria discussão com a sua esposa, deixando a rústica casa em que estão hospedados para pegar um ar fresco no jardim. O que ele não esperava era a provação que ainda estava por vir...
Abordar o terror psicológico sofrido por protagonistas de games não chega a representar uma experiência totalmente nova, mas em "Alan Wake" estamos muito bem servidos. Desenvolvido pela Remedy Entertainment, a mesma responsável pelo incontestável clássico Max Payne (e que também tratava dos horrores vividos pelo personagem principal), a jogabilidade está basicamente dividida em três aspectos: a exploração das traiçoeiras regiões em busca de itens como munição, armamentos e páginas soltas da obra que revelam detalhes da história (e que dão dicas do que está por vir); a resolução dos engenhosos quebra-cabeças que contribuem para diversificar a ação; e as intensas sequências dedicadas aos combates frenéticos contra criaturas bizarras.
Esse último aspecto é particularmente interessante. Além de empregar armas convencionais e um potente sinalizador que causa impressionantes bolas de fogo, a mais importante aliada para manter-se vivo consiste no uso de uma simples lanterna. Isso mesmo. Como as entidades que perseguem Wake são sensíveis à claridade, para conseguir enfraquecê-las, será preciso lançar um feixe concentrado de luz até tirar "as forças da escuridão" que as guiam. E, claro, posteriormente terminar o serviço com alguns tiros de misericórdia.
Essa técnica é interessante por aumentar consideravelmente as opções para os combates. Está acuado por uma grande quantidade de criaturas, a ponto de não conseguir dar conta de todas ao mesmo tempo? Corra para uma região bem iluminada para dispersá-las. Deseja impedir o avanço desses seres para explorar com mais calma os arredores? Monte armadilhas que usem fontes de luz ou deixe ligados os holofotes que encontrar pelo caminho. As possibilidades são inúmeras, e empregá-las eficientemente é um fator crucial para concluir as suas missões sem correr maiores riscos.
Usando um formato inspirado nos episódios das séries de TV, em que cada um dos seis capítulos terminam com um gancho, outro fator que chama a atenção é o capricho da produção. Os cenários são detalhados e bem construídos, e os abundantes efeitos de luz imprimem uma realidade pouco vista em jogos do gênero. E mesmo que a narrativa esteja um tanto fragmentada, ela é desenrolada no ritmo certo, mantendo o clima de suspense que instiga a curiosidade ao longo de toda a aventura.
Cara Seu Blog é FODA!!!!
ResponderExcluirgostei de mais vc me ajudou bastante li todos e fiquei sabendo muito mais do q eu ja sabia dos games